Contributo de João Dias da Silva
"Desde logo, os problemas ambientais e sociais conhecidos são tão grandes à escala global que já não é possível resolvê-los – ou pelo menos contê-los, apenas com recursos públicos, ou via ONGs e de outras formas de filantropia e voluntariado. Ou seja, além da vontade política, precisamos mesmo do capital privado para operacionalizar de forma consistente e economicamente viável as transformações necessárias.
Com a inovação é possível criar nos consumidores e na sociedade em geral, novo hábitos e novas formas de pensar. No limite, novas crenças e novos valores, o que é fundamental para a transformação sustentável de que todos precisamos. As empresas são ainda entidades com uma cultura organizacional própria, que lidam com outras entidades a montante e a jusante na sua cadeia de valor, por isso acredita que "dessa forma, também conseguem exercer algum tipo de influência nos seus colaboradores e círculos sociais, bem como comunidades internas e envolventes das entidades com quem interagem.
Precisamos de empresas que não pensem apenas no seu futuro, mas pensem no futuro de todos nós. Que não pensem apenas em criar valor, mas façam questão de o distribuir pelos seus stakeholders. Que não se foquem apenas em ganhos imediatos, mas essencialmente no futuro a longo prazo. Finalmente, que sejam empresas com propósito, que percebam que cada um tem de fazer a sua parte.".
O anuário encontra-se disponível na íntegra
aqui.