5. Começar em pequena escala e ser paciente
A Sra. Babington insiste em vencer lenta e firmemente a corrida quando se trata de criar uma cultura de sustentabilidade. Deve levar o seu povo consigo na viagem de mudança, por isso "use a cenoura em vez do pau" e incentive melhores hábitos. "Por vezes parece que está à procura de um botão grande e mágico que irá imediatamente melhorar a sustentabilidade, mas isso não existe", diz ela.
A Diretora de Operações e Conselheira Geral da Envision Virgin Racing recomenda investir em sensores inteligentes de LED, por exemplo, para que quando não houver movimento numa sala, as luzes se desliguem automaticamente. "Algo tão simples como isto pode ter um impacto massivo".
Além disso, a redução do número de caixotes de reciclagem cria um cenário win-win, diz ela: é mais fácil separar e gerir o lixo, para além de o pessoal ser forçado a fazer exercício e a fazer uma pausa quando caminha para um caixote do lixo longe do seu espaço de trabalho. Essa viagem também cria mais pontos de contacto, que podem desencadear conversas e inovação.
Como outro exemplo, a equipa de corrida da Sra. Babington envolve-se e colabora com os seus fornecedores para melhorar a sustentabilidade. "Pedimos-lhes que não entreguem nada em plástico de utilização única", diz ela. "Porque eles não têm de embalar tudo individualmente e podem enviá-lo a granel, o que os ajuda. Para fazer a diferença nos comportamentos, é preciso fazer pequenos ajustes, pequenos empurrões, e se os que estão no topo da empresa estão a liderar pelo exemplo, isso irá acelerar a mudança".
Pallé concorda e aponta para o sucesso alcançado com a implementação de estações de hidratação e bolsas de água reutilizáveis nas corridas. "Numa época e meia, poupámos o equivalente a 300.000 garrafas de plástico", diz ela. "Os espectadores reutilizaram as suas bolsas de água, que viram os pilotos no pódio também utilizar, e levaram-nas para casa como recordações. Foi uma grande mensagem".